Intervir sobre os determinantes dos agravos à saúde das populações requer compreendê-los pela dinâmica dos fenômenos naturais e da agressão humana à natureza ou pelo resultado da relação das pessoas entre si e, destas, com o ambiente em que vivem.
O desenvolvimento social e cultural dos povos, associado aos avanços da tecnologia, permeado pela dinâmica dos arranjos sociais e políticos, alimentam e determinam a formulação de diretrizes e regras que, configuradas em políticas públicas, procuram gerar Intervenções com vistas ao bem estar das pessoas.
Estas, revestem-se de complexidade e custos crescentes, sejam de cunho intelectual e/ou tecnológico e seus resultados são eficazes em grau maior ou menor a depender, ainda, do ambiente e do contexto onde são implantadas. Entendemos, então, ser cada vez mais necessário um segundo tipo de ‘Intervenção’, direcionada à descrição, análise e julgamento sobre a pertinência das primeiras – a exploração científica sobre a natureza dos dispositivos institucionais das políticas públicas que imprimirá maior possibilidade de sucesso e qualidade.